Herberto Jesus foi o escolhido para liderar o novo conselho directivo do Instituto de Administração de Saúde e Assuntos Sociais (IASAÚDE) que entra em funções na próxima segunda-feira. O médico reumatologista foi nomeado em comissão de serviço por três anos, numa equipa que de resto se mantém igual.
No recente Congresso Internacional de Atividade Física e Saúde Pública foi aprovada em plenário a Declaração de Banguecoque Sobre a Atividade Física para a Saúde Global e Desenvolvimento Sustentável.
Em 2016, o Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais (IASAÚDE) reembolsou mais de sete milhões de euros aos beneficiários do Serviço Regional de Saúde e da ADSE. Para os primeiros, foram mais de três milhões (3.103.356,11 euros) e para os segundos, mais de quatro milhões (4.152.678, 60 euros).
Escola Superior de Enfermagem de S. José de Cluny, Núcleo Regional da Madeira da Liga Portuguesa Contra o Cancro
A dois de março de 2017 irá iniciar a 1.ª edição da Pós-Graduação em Oncologia promovida pelo Núcleo Regional da Madeira da Liga Portuguesa Contra o Cancro em parceria com a Escola Superior de Enfermagem de S. José de Cluny, 3.ª edição da Pós-Graduação em Oncologia com apoio e supervisão do Centro de Formação do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
“A saúde é a justa medida entre o calor e o frio"
Para que o organismo funcione corretamente, a temperatura corporal deve manter-se entre 35 e 40ºC. O organismo tolera bem pequenas variações de temperatura que normalmente ocorrem ao longo do dia, do ciclo menstrual, com a idade, ou mesmo derivadas de toma de medicamentos (antidepressivos, relaxantes musculares) ou de algumas patologias (hipotiroidismo, anemia). Já alterações drásticas da temperatura exterior, características do inverno, podem colocar a saúde do Homem em risco.
O frio causa diminuição da temperatura corporal, o que reduz a capacidade de resposta do sistema imunitário e favorece a atividade de vírus respiratórios, ficando o organismo mais susceptível a infeções. Pode ainda agravar os sintomas de doenças pré-existentes, nomeadamente cardiovasculares, respiratórias e músculo-esqueléticas. Por outro lado, podem surgir lesões na pele, por desidratação (secura, eczema) ou por exposição direta ao frio e à humidade (úlceras por frio derivadas do congelamento, queimaduras, pé-de-imersão ou frieiras). Em situações extremas, o frio pode diminuir a temperatura corporal abaixo dos 35ºC, causando hipotermia, cujos sintomas progridem de arrepios, sonolência, confusão, coma, até à morte. As crianças e os idosos são mais susceptíveis, pois têm muitas vezes limitações de movimento e de comunicação. Os idosos podem ainda apresentar pouca gordura subcutânea e falta de sensibilidade à temperatura. Indiretamente, o frio pode causar acidentes rodoviários por derrapagem, quedas no gelo, incêndios e intoxicações por monóxido de carbono devido ao uso incorreto ou mau funcionamento de sistemas de aquecimento.
Para contrariar os efeitos negativos do frio, existem dois tipos de mecanismos: internos e comportamentais.
Os mecanismos internos consistem em mudanças involuntárias no organismo, que ajudam a regular pequenas variações da temperatura. Assim, perante temperaturas baixas, o organismo tenta preservar o calor eriçando os pelos para isolar a pele do frio, e constringindo dos vasos sanguíneos para reduzir o sangue exposto ao frio, desviando-o da pele e dos membros para áreas mais centrais (abdómen, peito e cabeça). Por outro lado, o organismo procura gerar mais calor, através de arrepios e do aumento do metabolismo das células, especialmente as do fígado. Estes processos conseguem aumentar até 5 vezes a produção de energia pelo organismo.
Por sua vez, os mecanismos comportamentais consistem em atitudes que procuram mudar as condições em que o Homem se encontra e o ambiente que o envolve. Estes mecanismos, se efetuados corretamente, acabam por ser mais eficazes que os anteriores. Seguidamente dá-se exemplos de mecanismos comportamentais e de formas de os tornar mais eficientes e seguros:
Adotar uma posição corporal encolhida, diminuindo as perdas de calor para o ambiente.
Vestir mais roupa para isolar a superfície corporal do frio. Escolher várias camadas de roupa em vez de uma muito grossa, pois aumenta o isolamento. Evitar roupas apertadas para não dificultar a circulação sanguínea. Vestir gorros e cachecóis para diminuir a dissipação de calor pela cabeça e pescoço. Usar luvas e meias quentes, pois a constrição dos vasos sanguíneos leva as extremidades a ficarem geladas e mais suscetíveis a lesões. Retirar qualquer peça de roupa húmida de imediato, pois a pele molhada congela a uma temperatura mais alta que a pele seca.
Abrigar-se em sítios cobertos e quentes, evitando locais com grande concentração de população, pois há maior probabilidade de propagação de infeções.
Aquecer o ambiente utilizando aparelhos de aquecimento ou lareiras, confirmando antes o seu correto funcionamento e a sua limpeza. Manter um bom arejamento do espaço, para evitar intoxicações. Estes nunca devem ficar ligados sem supervisão.
Aquecer-se utilizando botijas de água quente, confirmando sempre se estão bem vedadas para evitar queimaduras. Evitar banhos prolongados com água muito quente e utilizar produtos de higiene com tensioactivos suaves e de pH fisiológico, que preservem o filme hidrolipídico da pele. Hidratar e nutrir adequadamente a pele em seguida.
Ingerir muitos líquidos, em especial bebidas quentes e açucaradas, pois o açúcar serve de combustível para as células produzirem energia e a água é essencial para a manutenção do metabolismo do organismo e evitar a secura da pele. Devem evitar-se bebidas alcoólicas, pois dão uma falsa sensação de aquecimento. Elas promovem dilatação dos vasos sanguíneos e maior quantidade de calor é dissipado para o ambiente através da pele. As bebidas alcoólicas e a cafeína podem ainda dificultar a produção de energia, devido à desidratação causada pela sua ação diurética.
Fazer exercício físico para produzir mais energia, evitando espaços ao ar livre, que possam expor a pele transpirada a baixas temperaturas e aumentar o risco de lesões.
Outras medidas podem ser tomadas para prevenir os efeitos negativos do frio.
Alimentar-se corretamente, procurando comer muitos vegetais e fruta. Se necessário reforçar o sistema imunitário com suplementos multivitamínicos.
Vacinar-se contra a gripe e pneumonia, prevenindo assim também outras doenças que daí possam resultar.
Recorrendo a estas medidas, o Homem acaba por conseguir superar as mais difíceis condições climatéricas, sem que a sua Saúde seja afetada. JM
DRA. SÓNIA GONÇALVES Farmacêutica na Farmácia do Caniço Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Fonte: Jornal da Madeira
Azia é uma sensação de ardor retrosternal, ou seja, desconforto na parte central do peito, que muitos de nós já experimentámos. Por vezes pode ser acompanhado de dor na mesma região. É frequente algumas pessoas referirem um sabor muito amargo e ácido na boca, que é provocado pela presença do acido clorídrico e outros enzimas digestivos que refluem do estômago para o esófago, de forma espontânea, causando o tal sabor desagradável atrás referido.
Pedro Ramos foi ao Hospital Dr. Nélio Mendonça dar as boas-vindas aos novos
Pedro Ramos disse que, para o ano letivo 2017/2018, está prevista a vinda do 3.º ano de Medicina para a Madeira
O novo secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, foi ontem ao Hospital Dr. Nélio Mendonça para dar as “boas-vindas” aos novos internos da carreira médica e lembrar que será já este ano (ano letivo 2017/2018) que a Universidade da Madeira ganhará o 3.º ano do curso de Medicina.
Após o nosso primeiro artigo, mais teórico e direccionado para os factos de especialidade de Medicina Geral e Familiar, achamos adequado descrever um caso clínico prático que ilustra bem o papel abrangente do Médico de Família e das equipas de saúde em Cuidados de Saúde Primários.
Plano Nacional de Saúde quer fazer descer a mortalidade devida a doenças cardiovasculares, ao cancro, à diabetes e às doenças respiratórias crónicas.
Já há 300 mil adolescentes vacinadas contra o vírus do papiloma humano em Portugal, calcula a subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas. E a nova vacina incluída no Programa Nacional de Vacinação — que arranca em Janeiro — protege contra mais de 90% dos cancros de colo do útero.