Os medicamentos destinados à cessação tabágica, sujeitos a receita médica, vão passar a ter, muito em breve, uma comparticipação de 37%.
É uma decisão passível de várias leituras políticas. João Faria Nunes acaba de nomear as pessoas que, em “representação desta (Saúde) Secretaria Regional, (devem) proceder junto da SRAPE (Secretaria regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus), ao acompanhamento técnico do processo de elaboração dos projectos de execução do novo Hospital Central da Madeira e da ulterior fase de construção”
Vai ser testada esta semana na África do Sul
Uma nova vacina contra o VIH, que será testada esta semana na África do Sul, é tida como o “prego final no caixão” para a sida caso se prove o seu sucesso, estimaram cientistas.
Anthony Fauci, diretor de um instituto governamental dos Estado Unidos ligado a doenças infecciosas, afirmou, em comunicado, que a nova vacina é promissora.
O início do teste denominado HVTN 702 deverá iniciar-se quarta-feira em 14 locais da África do Sul e pretende incluir 5.400 homens e mulheres ativos sexualmente, com idades entre os 18 e os 35 anos.
Segundo a agência noticiosa Associated Press, trata-se do maior e mais avançado teste para uma vacina contra o VIH a decorrer na África do Sul, onde mais de mil pessoas são infetadas diariamente com o vírus que provoca a sida.
Fonte: Jornal da Madeira
Garantiu o secretário regional Faria Nunes
O Governo Regional prevê, para 2017, um reforço de 500 mil euros no apoio às casas de saúde desactualizado desde 2008
O Ministro Adjunto disse hoje que há uma “reflexão em curso” que pode levar a alterar a lei para evitar que mulheres vítimas de violência sejam “duplamente vitimizadas” ao serem elas as obrigadas a sair de casa.
Os problemas de saúde mental em Portugal, sobretudo os casos mais graves, aumentaram com a crise económica, atingindo quase um terço da população em 2015, a par de um aumento do consumo de antidepressivos e ansiolíticos, revela um estudo nacional.
OCDE preocupada com a obesidade entre as crianças portuguesas. E com a diabetes. Segundo o relatório, cerca de 7% dos adultos a viver nos Estados-membros têm esta doença. Em Portugal são 9,3%.
A diabetes já é encarada pela comunidade científica como uma verdadeira pandemia. Atualmente, existem 733 milhões de diabéticos em todo o mundo e estima-se que subirá para os 1.120 milhões em 2040. Médicos alertam e apostam na prevenção: melhor alimentação e mais exercício.
Portugal é dos países com mais novos casos de infecção por VIH da União Europeia. Já captei a sua atenção? Ainda não?
De 28 estados membros pertencentes à União Europeia, Portugal é o 2º país com mais novos casos de infecção por VIH, deixando o ouro para o Luxemburgo. Apesar de este ser um facto alarmante, nem toda a estatística é negativa. Pela análise das tendências temporais é-nos revelado que a taxa de novos diagnósticos de VIH tem decrescido a nível europeu, Portugal incluído, de forma consistente ao longo dos anos (ECDC, 2014).
Considerando que, no presente, a esmagadora maioria dos novos casos de infecção por VIH em Portugal acontece através de relações sexuais desprotegidas, pode ficar implícito na mente dos parceiros europeus que os Portugueses são realmente um país de sangue latino que pratica um maior número de relações sexuais desprotegidas, com um maior número de parceiros/as, e que temos problemas com a utilização do preservativo. Ou seja, poderá uma primeira análise a estes dados levantar a suspeita que, de alguma forma, as práticas e comportamentos sexuais dos Portugueses os colocam em situações de maior exposição ao risco de contrair infeções sexualmente transmissíveis.
Em análises mais profundas às causas desta elevada taxa de novos diagnósticos de VIH em Portugal, confirma-se que é a nível comportamental que os Portugueses falham. Porém, não se confirmam as primeiras suspeitas: a falha não está na maior exposição a comportamentos sexuais de risco; a falha comportamental dos Portugueses centra-se na pouca procura da realização do teste de VIH/Sida (PNIV-DGS, 2014).
Somos todos diferentes mas todos iguais e os Portugueses acabam por não apresentar diferenças significativas quanto a comportamentos sexuais comparativamente aos restantes europeus. Não nos expomos mais ao risco. Apresentamos é menor percepção desse mesmo risco o que nos leva a procurar com menor frequência a realização do teste.
A pouca procura do teste não é o problema em si, é o catalisador para o problema que desencadeia, o diagnóstico tardio, e Portugal apresenta uma taxa preocupante neste indicador.
O VIH tem características muito particulares, ataca células específicas do sistema imunitário, trabalhando silenciosamente no organismo do portador, podendo uma pessoa viver com esta infeção durante 5 a 8 anos (dependendo do organismo) sem manifestações externas ou sinais de alarme. No entanto, sem tratamento, a carga vírica será elevada e as defesas estarão sujeitas a uma degradação contínua.
As características específicas da infecção pelo VIH, aliadas à elevada taxa de diagnósticos tardios em Portugal, revelam-se como os factores de maior influência para a prepetuação de números elevados de novas infeções no nossos país. Existem demasiadas pessoas a viver com esta infecção em Portugal sem o saber. Essas pessoas prejudicam a sua saúde e aumentam a probabilidade de prejudicar a saúde dos outros pelo facto de não considerarem a sua exposição ao risco significativa, não realizarem o teste, não serem diagnosticadas e não iniciarem tratamento.
Infelizmente, a cura ainda não existe. Felizmente o tratamento é o melhor de sempre: o VIH deixou de ser uma doença fatal para ser uma doença crónica. Deram-se passos tão grandes na evolução do tratamento ao ponto de se passar de 10 comprimidos diários para 1 ou 2 comprimidos diários, para efeitos secundários reduzidos ao máximo, para cargas víricas indetectáveis no organismo do portador, tentando causar o menor impacto possível na qualidade de vida.
Com a toma prolongada desta medicação, é necessário mantermos um controlo sobre a toxicidade crónica da mesma em termos futuros. No entanto, todas as virtudes que o tratamento para o VIH atingiu são tanto mais eficazes quanto mais cedo se detectar a infecção e quanto mais cedo se iniciar o tratamento.
Há já 25 anos que a Associação Abraço acompanha e apoia de perto esta problemática, demonstrando-se sempre muito delicada ao lidar com relações humanas, afectos, sentimentos, intimidade, sexualidade, com pessoas. Sabemos que não há respostas simples, mas sabemos organizar as prioridades e, neste momento, torna-se evidente que o investimento tem que passar pelo diagnóstico precoce, bem como pela prevenção como método de consciencialização da população para os factos supracitados.
A ABRAÇO presta apoio a pessoas infetadas e afetadas pelo VIH, em todo o país, através de diferentes projetos que englobam o apoio psicossocial (psicologia, dentário, jurídico, alimentar, entre outros), apoio domiciliário, abrangendo desde os mais pequenos aos idosos.
Fonte: Jornal da Madeira
Consumo de antibióticos aumentou em 2015 mas baixou. Mas especialistas alertam para o aumento da Klebsiella pneumoniae resistente aos antibióticos de largo espectro tidos como "últimas armas" para combater infecções.