Sarampo: Profissionais de saúde devem receber duas doses de vacina
O número de casos de sarampo confirmados na região norte subiu para 21, segundo os últimos dados da DGS
Tratamento profilático para grupos de risco deveria ter começado a ser implementado ontem mas a consulta hospitalar que pode dispensar a medicação ainda não foi criada. Número de utentes que podem aceder ao PreP também não foi divulgado.
A Madeira inspirou seis países de Leste a adoptar medidas que são implementadas na Região, no que diz respeito aos cuidados que temos relativamente à terceira idade nos seus lares.
Investigadores portugueses encontraram uma ligação entre a apneia obstrutiva do sono e oito marcadores de envelhecimento celular que, por sua vez, aumentam o risco de desenvolver várias doenças. A conclusão, dizem, também pode valer para quem “só” dorme mal.
O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) tem uma nova terapêutica inalatória. Iniciativa que contou com a presença do secretário regional da Saúde. Oportunidade para o governante enaltecer a importância deste passo novo em benefício dos doentes.
IASAÚDE recomenda uma dose àqueles que não tenham história credível de sarampo
Não existem casos de sarampo na RAM e a taxa de vacinação é de 98%.
Mas o IASAÚDE deixa alertas.
O secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, disse que o Governo Regional foi informado de que, “provavelmente”, iriam haver “alterações no funcionamento da ADSE”. Mas fez questão de sublinhar que o “problema foi criado pela própria ADSE” e não pela Região.
As alterações no funcionamento da ADSE têm criado um problema que não é da responsabilidade da Região Autónoma da Madeira, que tem, no entanto, assegurado todas as comparticipações devidas aos utentes.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) declarou hoje "a existência de um surto" de sarampo em Portugal, depois de terem sido confirmados sete casos daquela doença na região Norte do país.
Insuficiência cardíaca
Entre março e abril, vai estar a decorrer nas Farmácias Holon a campanha “Escute o Seu Coração”. O SaúdeOnline esteve à conversa com a cardiologista Maria José Rebocho para saber mais sobre esta iniciativa e sobre o trabalho da primeira associação portuguesa ligada a esta patologia.
Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca lança campanha de sensibilização para os sintomas
Com o objetivo de alertar para os sintomas e para a importância do diagnóstico precoce da insuficiência cardíaca, a Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca (AADIC) lançou a campanha “Escute o Seu Coração” no dia 10 de março, em parceria com as Farmácias Holon.
“Nós temos a noção de que as pessoas não têm muito conhecimento sobre o que significa a insuficiência cardíaca e sobre as causas mais importantes. Portanto, isto faz com que nós tenhamos ideias para estas campanhas de forma a alertar a população, principalmente para a diminuição dos fatores de risco, nomeadamente a obesidade, a diabetes e a hipertensão arterial”, esclarece Maria José Rebocho, cardiologista e membro do conselho científico da AADIC, relativamente ao objetivo desta iniciativa.
A escolha de realizar a campanha em colaboração com as farmácias deve-se à proximidade que têm com a população. “Sabemos que o doente vai muitas vezes à farmácia medir a sua hipertensão arterial e comprar os medicamentos, portanto, se o farmacêutico lhe chamar à atenção para a correção desses fatores de risco (…) isso torna-se num importante alerta para evitar a grande incidência que existe para a insuficiência cardíaca ou diminuí-la mesmo que não se consiga evitar”, explica.
A AADIC, criada em maio de 2017, é a primeira associação portuguesa de apoio à insuficiência cardíaca. A sua missão passa por esclarecer a população sobre os sintomas e fatores de risco desta patologia, como forma de trabalhar na prevenção e promover o diagnóstico precoce.
Contudo, nos últimos meses, os objetivos da AADIC têm ido mais além do que informar e educar a população. Alguns elementos da associação têm sido recebidos por grupos parlamentares com o objetivo de debater a melhoria das condições de acesso e tratamento da insuficiência cardíaca. Em causa está a necessidade comparticipar uma análise que ajuda no diagnóstico e equiparar o doente com insuficiência cardíaca a doentes com insuficiência renal ou diabetes, no âmbito dos direitos e mais valias no SNS.
Em comparação a outras patologias cardiovasculares, como o Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) por exemplo, a insuficiência cardíaca é ainda muito subvalorizada em vários aspetos. A cardiologista Maria José Rebocho alertou para a falta de registos sobre esta doença, sobretudo quando questionada sobre os números da mortalidade e da incidência. “Quando falamos em cerca de 400 mil portugueses com insuficiência cardíaca, é a partir de um número – que é 4% da população – que foi encontrado noutros países da Europa. Nós estamos a inferir, portanto não há registos completos”. O que não acontece no caso do EAM, onde é possível consultar dados sobre esta condição. “Nós temos que ter registos! A insuficiência cardíaca terá que ter um esforço enorme para perceber o peso que vai ter na saúde”, reforça.
A insuficiência cardíaca caracteriza-se pela incapacidade do coração de bombear o sangue na quantidade suficiente para as necessidades do organismo. É uma condição que pode resultar de outras doenças ou que está associada à idade. O cansaço, o inchaço nas pernas, a tosse ou pieiras, a faltar de ar, a perda de apetite e as tonturas são os principais sintomas desta patologia.
Com esta campanha, que termina a 30 de abril, Maria José Rebocho espera “chamar à atenção para os sintomas, para irem ao médico e, depois para diminuir os fatores de risco: a diabetes, hipertensão, diminuir o peso e o tabagismo. E uma outra coisa muito importante é a adesão à terapêutica. Não basta ir ao médico encontrar os medicamentos, é preciso tomá-los dentro da hora prescrita e diariamente”, sublinha.
SO/Mónica Silva
In “Saúde Online”