No ano passado, 5.889 madeirenses foram submetidos a juntas médicas da ADSE, de acordo com o relatório anual de atividade da secção da Região Autónoma da Madeira, mais 10% do que em 2022.
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Funcionando sob a forma de comissões constituídas por médicos, para a avaliação das incapacidades temporárias ou permanentes dos utentes da ADSE, as juntas médicas atuam, na dependência orgânica e funcional do Instituto de Administração da Saúde, IP-RAM (IASAÚDE, IP-RAM), no domínio da Administração Regional Autónoma da Madeira.
Os dados estatísticos do IASAÚDE-IP-RAM revelam que 85% das juntas médicas foram solicitadas no âmbito de baixas prolongadas, mais concretamente nas situações em que o trabalhador tenha atingido o limite de 60 dias consecutivos de faltas por doença e não se encontre apto a regressar ao serviço. Já os acidentes de trabalho, que constituem o segundo motivo mais frequente para a convocação de juntas médicas, representam 12% do total.
Por outro lado, das 5.889 avaliações médicas efetuadas, 83,2% referem-se a um regresso à junta médica, sendo que 16,8% dizem respeito a uma primeira avaliação.
De referir ainda que das situações avaliadas em 2023, foi atribuída alta a 12% dos beneficiários.
O género feminino é o que representa o maior número das juntas médicas, com 4.250 avaliações médicas realizadas, ou seja, 72% do total.
Comparativamente a 2021 e 2020, verificou-se um acréscimo de 21% e 57%, respetivamente, do número de juntas médicas realizadas.