O Instituto de Administração da Saúde, IP-RAM (IASAÚDE) prepara-se para apresentar a proposta de revisão de financiamento dos Cuidados Respiratórios Domiciliários (CRD), no âmbito do Plano Estratégico de Eficiência e Controlo Orçamental em Saúde (PEECOS).

 

Com esta proposta, inserida na Revisão do Financiamento em Saúde e alinhada com os eixos estratégicos constantes no Programa do XIII Governo Regional da Madeira, o IASAÚDE pretende rever, articular e tornar mais eficientes os instrumentos de financiamento já existentes, com vista a adaptar o Sistema Regional de Saúde às reais necessidades de cada utente.

O Presidente do IASAÚDE, Bruno Freitas, esclarece que “olhando para os dados, é possível constatar que entre 2020 e 2022 o número de requisições de CRD têm vindo a aumentar. Desta forma, e considerando o período de janeiro a maio de 2022, os valores indicam que 2.692 utentes receberam CRD, referente a 4.559 requisições, o que representa um aumento de 13,6%, comparativamente ao período homólogo no ano de 2021”. 

De acordo com o Diretor Regional de Saúde, Herberto Jesus, “o aumento exponencial do envelhecimento populacional é expectável que aumente, ano após ano, a necessidade de cuidados respiratórios nessas faixas etárias. Por outro lado, a identificação eficaz dos nossos serviços dessas necessidades e o aparecimento de ferramentas que nos permitem tratar melhor os nossos utentes contribuíram, de igual forma, para o aumento da prestação de Cuidados Respiratórios Domiciliários”.

Assim, com a Revisão do Financiamento em Saúde dos Cuidados Respiratórios Domiciliários (CRD), através do PEECOS, o Governo Regional da Madeira promove a optimização da gestão dos recursos afetos, permitindo criar respostas integradas de acesso aos CRD e de colaboração entre o Serviço Regional de Saúde, entidades privadas e o utente do SRS-Madeira, garantindo melhor acesso à saúde e qualidade de vida dos utentes.

Os Cuidados Respiratórios Domiciliários correspondem à prestação de serviços e equipamentos, para tratamentos de aerossolterapia, oxigenoterapia, ventiloterapia e aspirador de secreções, no local de residência dos doentes ou das suas famílias, com o objetivo de suprir necessidades maioritariamente resultantes de condições respiratórias crónicas, incapacidade permanente ou doença terminal, por forma a garantir um maior nível de conforto, função e saúde.