O presidente do Governo Regional da Madeira classificou a construção do novo Hospital Central como a “obra da década”.
“Atrevo-me a dizer que esta será indiscutivelmente a obra da década na Madeira”, disse o governante no Salão Nobre do Governo Regional, no Funchal.
Com uma área bruta de construção de 172.100 m2, o novo hospital vai ser dividido em três grandes áreas: internamento, serviços médicos e consultas externas.
O internamento terá capacidade máxima de 607 camas, das quais 79 nos Cuidados Intensivos (19 para AVC), 25 na área da Saúde Mental e as restantes 503 no Internamento Geral. Trinta e sete dessas camas serão ainda destinadas ao Serviço de Pediatria, 29 à Ginecologia e 37 à Obstetrícia.
A área de Consultas Externa e Exames Especiais de Especialidades Médicas e Cirúrgicas terá 17 salas de enfermagem, 15 salas de tratamentos, 38 salas de exames, 72 gabinetes de consulta, uma sala terapia da fala e um laboratório de próteses.
Para o Serviço de Obstetrícia/Ginecologia estão reservadas uma sala de enfermagem, uma sala de tratamentos, duas salas de exames, 11 gabinetes de consulta e um ginásio de preparação para parto.
A Pediatria terá quatro salas enfermagem, cinco salas tratamentos, sete salas de exames, uma sala preparação, uma sala recuperação, cinco gabinetes de consulta, uma sala amamentação, três ginásios e uma sala para terapia da fala.
Além dos serviços de Urgência, o novo hospital vai ter ainda Radiologia, Hemodinâmica e Radiologia de Intervenção, Radioterapia, Oncologia, Medicina Nuclear, Medicina Hiperbárica, Hemodiálise, Medicina Física e de Reabilitação, Hospital de Dia Médico e Hospital de Dia Pediátrico, Unidades de Cuidados Intensivos e Intermédios, Neonatologia, Cuidados Intensivos e Intermédios de Pediatria, Bloco Operatório, Bloco de Partos e Hospital de Dia Cirúrgico.
O Bloco Operatório será equipado com 11 salas de operações, sendo quatro dedicadas à cirurgia de ambulatório e duas à urgência e a partos.
Da responsabilidade do arquiteto Ilídio Pelicano, o hospital terá 1.160 lugares de estacionamentos, dos quais 832 serão cobertos, e um heliporto com acesso privilegiado às Unidades de Cuidados Intensivos, Bloco Operatório e Urgência.
Durante a cerimónia, Miguel Albuquerque disse ainda que “esta é uma obra que parte de um diálogo frutuoso e profícuo entre as forças vivas da sociedade e é uma obra genericamente consensual na sociedade madeirense”.
“Exaustivamente discutida, este é um processo que nasce de uma vontade consensual e que foi transversal aos diversos setores da sociedade madeirense, incluindo o espetro partidário”, observou.
O presidente do Governo da Madeira adiantou que está “tudo pronto” para se avançar com a obra de construção do hospital.
Concluída a prévia qualificação dos candidatos à construção do Hospital Central da Madeira tendo sido admitidos sete consórcios de empresas, o Governo Regional iniciará, em breve, a fase de apresentação e análise das propostas
A nova unidade hospitalar representará um investimento na ordem dos 352.000.000 euros, incluindo equipamentos e expropriações, sendo suportado em partes iguais pelos governos Regional e da República.
In “Saúde Online”