A clínica do Porto foi fundada em 2007, detendo atualmente cerca de 12 mil doentes em seguimento.

 

A Clínica da Mama do IPO-Porto tratou em 2018 um total de 1600 casos de cancro da mama, 50% dos quais foram diagnosticados em fase inicial, o que se traduz “numa taxa de cura de 98% aos cinco anos”.

 

 “É de destacar que 65% das doentes foram tratadas sem necessidade de mastectomia total, assegurando a preservação da mama e da auto-imagem corporal”, salienta Joaquim Abreu de Sousa, coordenador da Clínica da Mama e diretor do Serviço de Cirurgia do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto.

 

O responsável falava a propósito do Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama que se assinala nesta quarta-feira e no âmbito de um encontro europeu, a decorrer esta segunda e terça-feira, destinado a médicos especialistas em oncologia de toda a Europa.

 

Os dados divulgados à Lusa “evidenciam a importância do diagnóstico precoce e da constante aposta do instituto na sensibilização e alerta para a prevenção e tratamento com elevados padrões de qualidade”, continua.

 

In “Público”