Foram subtraídos, em termos globais, 635 anos de vida, diz o ‘Atlas Estatístico da Região Autónoma da Madeira’
“A taxa de mortalidade padronizada de indivíduos com menos de 65 anos da RAM é a segunda mais alta do país para as doenças atribuíveis ao álcool. Com efeito, as Regiões Autónomas aparecem destacadas neste indicador, particularmente a Região Autónoma dos Açores, que lideram a referida taxa”.
A conclusão é do ‘Atlas Estatístico da Região Autónoma da Madeira’, publicado este domingo, dia 20 de outubro, pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), para assinalar o Dia Europeu da Estatística.
De acordo, com esta publicação, “em 2017, aos residentes na RAM foram subtraídos, em termos globais, 635 anos de vida, 532 aos homens e 103 às mulheres”.
O ‘Atlas Estatístico da Região Autónoma da Madeira’ tem como objetivo promover a literacia estatística dos cidadãos, com recurso a cartogramas e gráficos visualmente apelativos, de modo a facilitar a apreensão por parte dos utilizadores dos indicadores mais relevantes de cada área temática, que estão integrados nas diversas publicações disponibilizadas pela DREM para cada domínio estatístico.
Esta primeira edição é dedicada à Demografia e Mortalidade, sendo que este último capítulo incide fundamentalmente sobre as diversas causas de morte.
A DREM está já a trabalhar no próximo capítulo do Atlas, que será dedicado à Educação, o qual deverá ser lançado no início do próximo ano.
In “Diário de Notícias”