O Governo Regional, através da secretaria regional da Saúde e a empresa ‘Premivalor’ assinaram na manhã desta quarta-feira um acordo de parceria técnico científico que tem como principal objetivo a realização de projetos inovadores na área da Saúde na Região Autónoma da Madeira.

 

O denominado projeto 'H-INNOVA' será desenvolvido junto de empreendedores, investigadores, profissionais de saúde, alunos e professores do ensino superior.

 

O projeto é visto como um acelerador de inovação para a área da saúde, dinamizado, então, pela ‘Premivalor’, que tem como meta contribuir para a implementação de programas inovadores através de ecossistema de incubação de ideias constituído por entidades públicas e privadas de referência no setor da saúde.

 

Serão edições anuais, coincidentes com o ano letivo, com prémio para o melhor projeto e analise detalhada do 'top 10', nesse propósito de que possam contribuir para o desenvolvimento científico da Saúde. Universidade da Madeira e Startup Madeira são parceiros privilegiados do projeto.

 

Pedro Ramos, tutelar da pasta na Região, não escondeu as elevadas expetativas nos resultados do projeto, mormente ao “nível da planificação e organização” que contribuam para mais desenvolvimento da Saúde na Região.

 

Pedro Ramos lembrou a prioridade que o Governo Regional sempre dedicou à Saúde, detendo-se em pormenor nos últimos cinco anos, em que “foram investidos cerca de dois mil milhões de euros”. Congratula-se com os resultados alcançados, como atestam os 17 serviços nesta altura acreditados, mas não esconde que o desenvolvimento é contínuo, enaltecendo, por isso, mais este contributo que passa chegar.

 

O projeto terá espaços físico nos dois hospitais públicos da região, bem como no novo hospital, que deverá estar pronto dentro de quatro / cinco anos. Com menos camas, mas com mais ambulatório e uma concentração de recursos que significarão melhor gestão de custos.

 

Na ocasião, Pedro Ramos projetou ainda para que em 2020/21 arranque o “mestrado integrado na Universidade da Madeira” no curso de medicina, o que na prática significa os três primeiros anos do curso na Região – nesta altura são ainda apenas dois – que proporcionará “uma fixação maior de profissionais no Sistema de Saúde Regional” sendo também este um importante contributo “para que a estabilidade seja uma realidade”.

 

David Spranger

 

In “JM-Madeira”