A Secretaria Regional da Saúde apresentou, ontem no Colégio dos Jesuítas, o Centro de Rastreio da Região Autónoma da Madeira, que irá funcionar nas instalações do Campo da Barca. A apresentação esteve a cargo de Bruna Gouveia (IASAÚDE), que exaltou as valências da abertura do novo espaço, efetuando, ainda, uma incursão pelos números da Região.
Assim, rastreio do cancro à parte, pese serem realizados numa 'base oportunística', a adesão aos rastreios na Região é significativa. Assim, no que respeita ao colo do útero, os indicadores mostram que 79% da população feminina madeirense, auscultada em 2018, exaltou ter realizado esse rastreio nos últimos três anos. No colón e reto, os indicadores apontam para 64% de adesão. Já no cancro da mama, com cobertura a 100% na Região, o registo remete-nos para uma taxa de adesão de 57%, tendo sendo realizadas 8.538 mamografias em 2018.
Para Pedro Ramos, o objetivo “é consolidar a aposta, que tem sido uma realidade há vários anos na Região, uma aposta contínua na Saúde”, reforçando que o Centro “consolida a estratégia do Governo Regional no âmbito da promoção da Saúde e prevenção da doença”.
No histórico, o secretário regional lembrou que “estes rastreios já existiam na RAM, de uma forma diferente, digamos assim. Porque Pedro Ramos revelou que em 2020 vai ser introduzido na Região o rastreio da saúde visual infantil.
há 20 anos que temos já o rastreio do cancro da mama organizado, e foi um dos primeiros do país. Há cerca de 10 anos, temos o rastreio da rinoplastia diabética e tínhamos dois rastreios, o cancro colón retal e do cancro do colo uterino, que se faziam na RAM de uma forma oportunística. Ou seja, de uma forma 'não organizada'”
DS
In “JM-Madeira”