O IASAÚDE apresentou, ontem, o seu novo site/portal na Internet, que passa a estar disponível em iasaude.pt. Um espaço virtual que pretende estar mais próximo do cidadão e ser de mais fácil uso.

Como explicou a vice-presidente do IASAÚDE, numa cerimónia de apresentação, que decorreu no auditório do Centro de Estudos de História do Atlântico, as alterações e as prioridades, que consagra, resultam da experiência dos profissionais e das aspirações que os utentes lhes vão transmitindo.

Por isso, uma das alterações imediatas está relacionada com os reembolsos das despesas de saúde. Passa a ser possível obter uma senha virtual e acompanhar a fila de espera em suporte digital, o que também é possível para a senha física. O caminho futuro passará por possibilitar a entrega de documentação também virtualmente.

Apesar destas mudanças, mantêm-se os atendimentos prioritários para quem já os tinha.

Paralelamente, o IASAÚDE vai avançar para o preenchimento e entrega local de documentação, através das Juntas de Freguesia e dos balcões dos CTT. Ana Clara Silva explicou que a intervenção, numa ou noutra instituição, resumir-se-á à disponibilização de um envelope RSF – Remessa Sem Franquia, a enviar aos serviços do IASAÚDE, na Rua das Pretas. Não há, por isso, garante, qualquer problema ligado à divulgação de informações pessoais.

O novo site pretende, à semelhança do existente para o Serviço Nacional de Saúde, ser de reencaminhamento para outros sites, onde o cidadão encontra várias informações, nomeadamente, suas. Neste caso, o reencaminhamento é para o site do SESARAM e para a Plataforma de Dados de Saúde, existente a nível nacional, que já tem a participação do sistema de saúde regional.

Na apresentação, participaram os principais dirigentes técnicos, clínicos e políticos das várias entidades de saúde públicas da Região, com destaque para o secretário da Saúde.

Numa pequena intervenção, João Faria Nunes referiu-se à participação do utente, que o novo site possibilita e incentiva, como de promoção da cidadania. “A saúde é, assim, um espaço privilegiado para o exercício de uma cidadania activa e uma cidadania plena dificilmente se constrói se o cidadão não tiver acesso aos serviços de saúde”.

“Destacam-se aqui os direitos dos utentes a estarem informados sobre a realização dos objectivos do sistema de saúde, sobre o acesso e a qualidade de cuidados de saúde de que necessita, o direito à escolha e reclamação sem penalização, à participação e representação adequada nas decisões sobre a utilização dos recursos colectivos e satisfação face aos resultados.” E. P.

 

Fonte: Diário de Notícias