Armando Morganho, responsável pela consulta de Neurologia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, diz que o diagnóstico de esclerose múltipla é como uma espada enfiada nas costas de uma pessoa.
Surge, geralmente, em jovens adultos (com idade média dos 30 anos) que têm uma vida normal e que passam a ter fases muito incapacitantes. São pessoas numa fase ativa da vida, com projetos laborais e de constituição de família e, muitas vezes, escondem a doença, apresentam baixa no trabalho mas nunca explicando exatamente qual o seu problema de saúde.
Esta opinião foi manifestada ontem no hall de entrada da unidade hospitalar, onde uma exposição demonstra as dificuldades que os doentes enfrentam no seu dia a dia. Exposição essa que foi visitada pelo secretário regional da Saúde, Pedro Ramos.
Armando Morganho disse aos jornalistas que a Madeira tem todos os meios de diagnóstico e terapêutica para acompanhar este tipo de doentes que, conforme já foi noticiado anteontem na nossa edição online e ontem na edição em papel, tem 112 doentes notificados na Madeira.
O secretário regional da Saúde lembrou que a exposição visa mostrar aquilo que um doente com esclerose múltipla sofre na sua casa. O Serviço de Neurologia que aborda esta patologia tem dado um acompanhamento importante a esta enfermidade, conforme garantiu o governante.
Pedro Ramos afirma que é preciso que a população dê as mãos para apoiar estes doentes, uma vez que a sua situação deixa-os muito incapacitantes e a necessitar de ajuda de todos.
O secretário regional da Saúde lembrou que a exposição visa mostrar aquilo que um doente com esclerose múltipla sofre na sua casa. O Serviço de Neurologia que aborda esta patologia tem dado um acompanhamento importante a esta enfermidade, conforme garantiu o governante.
In “JM-Madeira”