Infra-estrutura vai ganhar mais 825 metros quadrados no próximo ano

 Crescimento demográfico justifica obra. A população pediu, Albuquerque quer celeridade e os trabalhos avançam até ao final do primeiro trimestre de 2019.

Mais especialidades e mais consultas ao serviço dos utentes do Centro de Saúde de Nazaré. A promessa é do Governo Regional, que pretende avançar, até ao final do primeiro trimestre de 2019, com as obras de ampliação e requalificação desta infra-estrutura, num investimento que tem por valor base de adjudicação 1,6 milhões de euros

A empreitada surge como resposta ao aumento da população residente no vizinho Bairro da Nazaré e na freguesia de São Martinho. É uma reivindicação da própria população que reclama a oferta de mais valências naquela unidade de saúde.

O Executivo concorda, pede celeridade e a Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM) já lançou inclusive o concurso público que admitiu nove propostas de candidatos à execução da obra, atualmente em fase de avaliação pelo júri.

Miguel Albuquerque admite as carências do atual espaço e a vicissitude de as “instalações serem insuficientes para o atendimento eficaz da população”. Diz o líder do executivo regional que as obras na área da Saúde são prioritárias e constituíram a grande aposta da sua governação. Prova disso, acrescenta, é o facto de “a grande fatia das obras de construção, de requalificação ou de manutenção deste mandato dizer respeito a unidades de Saúde ou de âmbito social”.  Desta vez, a prioridade vai para as obras no Centro de Saúde de Nazaré e o Governo diz-se empenhado em não comprometer o funcionamento desta unidade bastante requisitada pela população, embora admita que a mesma poderá, em “situações restritas”, funcionar parcialmente.

O QUE VAI SER FEITO NO CENTRO DE SAÚDE DA NAZARÉ?

 As atuais instalações ocupam 1.340 metros quadrados, estando prevista a construção de mais 825 metros quadrados. A solução encontrada pelo Governo passa pela ampliação do centro de saúde sobre a zona atualmente atribuída ao estacionamento, ao nível do piso 1.

Segundo o Executivo, a ideia é manter as áreas ajardinadas e parte do estacionamento, construindo mais dois pisos que correspondem, segundo explica, a mais dois módulos funcionais, para além dos cinco existentes nos pisos 1 e 2.

Desaparecem os balcões de atendimento que passam a ser substituídos por “elementos de atendimento personalizado” pensados para melhorar a interação com os utentes e o acesso aos serviços das pessoas com mobilidade reduzida.

A empreita projeta ainda novos acessos verticais em escadas e elevador, estando prevista a reformulação das secretarias, por forma a potenciar espaços de apoio à prática de enfermagem.

No piso 1, será ampliada a sala polivalente, criado um arquivo clínico e uma sala de enfermagem a usar pelos serviços de apoio domiciliário. Vão ser também construídas novas zonas de balneários, de vestiários, instalações sanitárias de enfermagem e pessoal auxiliar e arrecadações.

Para as novas valências anunciadas, foram afetados os pisos 2 e 3 do Centro de Saúde. No segundo piso, vão ser instalados três gabinetes médicos, três de enfermagem, duas salas de tratamento, “uma sala de sujos “e Instalação sanitária para pessoas com mobilidade reduzida. 

O terceiro piso ganha três gabinetes médicos e três de enfermagem, um gabinete polivalente, instalações sanitárias inclusive para pessoas com mobilidade reduzida. Será também criada uma zona de espera, com um pequeno apoio administrativo, para orientação dos utentes.

1.340 DIMENSÃO ATUAL DO CENTRO DE SAÚDE

 825 M ÁREA DE CONSTRUÇÃO

1,61 VALOR BASE DE ADJUDICAÇÃO

Patrícia Gaspar

In “JM-Madeira”