Unidade de AVC do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira está muito bem apetrechada e tem dado a resposta eficaz. A garantia foi deixada ontem pelo secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, no Centro de Formação do Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde participou na cerimónia que assinalou o Dia Mundial do AVC.

Ocasião que aproveitou para dizer que já temos 13 serviços acreditados e que, em 2020, a ideia é passar para 21. Tal como noticiámos na edição de ontem, o AVC ataca 900 pessoas por ano e continua a ser a principal doença incapacitante e a mais mortífera do País. Ocasião que aproveitou para adiantar ainda que os internamentos na Madeira, no que diz respeito a este problema de saúde, têm diminuído.

 

A sessão informativa foi dirigida aos enfermeiros especialistas em reabilitação do SESARAM. Reuniu 36 participantes e foi dedicada ao tema ‘Disfagia no utente com AVC e avaliação da deglutição com escala GUSS’. Foi proferida por Isabel Oliveira, docente da Escola Superior de Saúde Norte Cruz Vermelha Portuguesa. Refira-se que a incidência de disfagia (alteração da deglutição) no pós-AVC varia de 42 a 67% e pode resultar em aspiração e ingestão oral reduzida que, por conseguinte, pode conduzir a complicações potencialmente graves, tais como pneumonia, desnutrição e desidratação. Para além das complicações físicas, a disfagia repercute-se na qualidade de vida, no isolamento social, no aumento da mortalidade e no aumento dos custos em saúde.

 

In “JM-Madeira”