Todos os anos morrem, em média, 600 pessoas em Portugal vítimas de um traumatismo crânio encefálico grave, devido a acidentes, quedas ou agressões, entre outras causas, segundo dados da Associação Novamente.

 “A cada ano o número de novos casos graves é de 6.000, sendo que 600 pessoas morrem em fase de coma”, adianta a associação, informando que nos últimos 20 anos foram registados 275 mil casos.

 

Para alertar para esta problemática, a associação, que apoia traumatizados crânio encefálicos e as suas famílias, promove na segunda-feira, na Fundação Calouste Gulbenkian, uma mesa redonda que reunirá organizações de saúde e instituições.

 

O objetivo “é discutir o caminho a percorrer, no apoio diário às vitimas e cuidadores”, avaliar o trabalho desenvolvido e “a eficácia dos serviços prestados e as lacunas existentes, tendo em conta os mais de 200.000 jovens adultos a viver hoje com sequelas graves”, refere a associação que apoia traumatizados crânio encefálicos e as suas famílias.

 

Existem dois tipos de vítimas: pessoas com idades entre os 25 e os 50 anos, que são sobretudo vítimas de acidentes, e os mais velhos, que são vítimas de quedas. A maioria dos doentes que sobrevive recupera a consciência e apenas um a dois por cento ficam em coma permanente.

 

Fonte: Diário de Notícias