A Medicina da Reprodução é uma necessidade de 15% dos casais. Pessoas que, por variadas razões, que não exclusivamente a infertilidade, necessitam de apoio para terem filhos.

O número foi apresentado por Claudia Freitas, directora da Unidade de Medicina da Reprodução do SESARAM, numa cerimónia em que a APCER entregou um certificado de qualidade aos serviços prestados.

Uma resposta em que o SESARAM está cada vez mais capacitado. Por exemplo, no ano passado, foram realizadas 1.590 consultas e registado, um grau de satisfação de 100%, garantiu.

Na cerimónia de entrega, Pedro Ramos voltou afalar da necessidade de ser feito investimento em saúde: “É preciso investimento em saúde (...). Sem investimento não há resposta”. O governante concretizou com a necessidade de investir em recursos humanos e equipamentos. Algo que, notou, já vem a acontecer.

Uma afirmação na sequência de uma outra, em Março deste ano: “2017 não foi um ano bom, mas temos estes números.” O governante explicava que os números não eram bons e um das principais razões eram porque o orçamento do sector não tem tido o dinheiro de que necessita. Mas as palavras de ontem podem ser entendidas também como um recado para Lisboa.

Pedro Ramos, na véspera do debate (de hoje) sobre altas problemáticas quis, sem para tal ser questionado, revelar que, durante esta semana, será produzida uma portaria sobre a rede de cuidados continuados integrados, potenciadora da resolução do problema das altas problemáticas.

ÉLVIO PASSOS

In "Diário de Notícias"