Do Porto Santo para a Madeira no ano passado
De acordo com o Serviço Regional de Saúde da RAM (SESARAM), ainda na sequência da recente polémica que opõe uma utente grávida do Porto Santo ao centro de saúde local que reivindica a deslocação à Madeira com acompanhamento, no ano passado foram encaminhados 2555 utentes dos quais 36,86% beneficiaram de acompanhamento (942). Relativamente aos utentes, o SESARAM contabilizou 77 850,43 euros, em transporte aéreo; 53 778,61 euros, em transporte marítimo e 94 765,87 euros, em estadia. Para os acompanhantes, foram desembolsados 18 327,07 euros, em transporte aéreo; 23 567,36 euros, em transporte marítimo, e 44 943,34 euros, em estadia. No total, estes encaminhamentos custaram cerca de 314 mil euros.
Em 2016, foram encaminhados 2.170 utentes, não constando do quadro de controlo de despesas referência a acompanhantes. Entre despesas de transporte (aéreo e marítimo) e de estadia, o SESARAM pagou 238 771,31 euros.
Até ao passado dia 30, a Unidade de Saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardim tinha programado o encaminhamento de 1270 utentes.
O SESARAM, que, conforme noticiou ontem o JM está a elaborar um regulamento relativo ao encaminhamento e transporte de doentes não urgentes e respetivos acompanhantes entre as duas ilhas, garante que em “todas as situações clínicas que justifiquem a presença de um acompanhante, essa presença é salvaguardada” e assenta em “princípios de humanidade, segurança e rigor, em plena harmonia e respeito pelos utentes.”
Iolanda Chaves
In “JM-Madeira”