O secretário regional da Saúde gostaria de ver um novo percurso no Mestrado Integrado em Medicina e provavelmente trazer mais anos para essa lecionação. Pedro Ramos disse-o, ontem, à margem da cerimónia de distinção de 17 profissionais [doutorados] de várias áreas do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, onde também garantiu que o Governo Regional tem vindo a construir um caminho assente na formação e na diferenciação dos seus profissionais.

 

Sobre o Mestrado Integrado em Medicina, Pedro Ramos lembrou que o projeto decorre na Madeira desde 2004 e está associado ao Hospital Santa Maria. “Neste momento, temos dois anos que são licenciados aqui. Nós queremos progredir e queremos, de facto, o terceiro e o sexto anos”, defendeu o secretário regional da Saúde. “Todos estes mestrados e doutoramentos permitiram que a qualidade da nossa instituição subisse, o que contribui para a qualidade dos serviços prestados”, adiantou ainda.

 

Já sobre o número de profissionais do SESARAM, Pedro Ramos admitiu que o hospital está a enfrentar uma nova situação, fruto também da instabilidade do Serviço Nacional de Saúde. O número de vagas não corresponde ao número de candidatos e há médicos a tentarem obter informação para saber quais as condições de trabalho na RAM. A área com maior falta é a da anestesiologia e o secretário regional da Saúde diz que o SESARAM precisa do dobro dos profissionais atuais, que são 21. “Estamos a tentar aliciar novos colegas para virem trabalhar para cá”, referiu, explicando que o Governo está a trabalhar para inverter esta situação. JM

 

Carla Ribeiro

 

In “JM-Madeira”