Reabilitação do Bloco Operatório, do Serviço de Urgências e da morgue começa em outubro

 

Remodelação abrange três serviços do Hospital Dr. Nélio Mendonça. As obras começam em outubro e deverão estar concluídas até ao final de setembro do próximo ano.

 

 

O Hospital Dr. Nélio Mendonça vai ser melhorado com obras em três serviços já a partir de outubro. A intervenção vai durar cerca de um ano e vai custar sete milhões de euros, disse ao JM o secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas.

 

Os trabalhos de reabilitação do principal hospital da Madeira começam já depois do verão deste ano e deverão terminar lá para final de setembro do próximo O ano. Os serviços a intervencionar são as Urgências, o Bloco Operatório e a morgue.

 

Por sete milhões de euros, o Governo Regional procura fazer, em apenas um ano, uma profunda renovação e restruturação funcionais naquelas três áreas.

 

“A empreitada tem custo total de adjudicação na ordem dos sete milhões de euros e irá permitir a reorganização de todo o bloco operatório central, das urgências e da morgue, tornandotodos estes espaços mais funcionais”, garante a Secretaria de Amílcar Gonçalves.

 

O projeto para esta tripla intervenção está a ser desenvolvido pela Secretaria dos Equipamentos e Infraestruturas em colaboração com a Secretaria da Saúde e o SESARAM, em particular.

 

De acordo com o secretário regional, as obras vão garantir espaços e percursos mais funcionais no Hospital Dr. Nélio Mendonça, que passa a ganhar mais áreas com a ampliação nas zonas novas de um sistema modular de paredes prefabricadas, desmontáveis, de materiais antibacterianos com superfícies não po rosas e de fácil limpeza. Com a utilização destes materiais, pretende o executivo garantir “um elevado grau de assepsia”, nomeadamente na área do Bloco.

 

 “É nossa intenção que, uma vez finalizada a obra deste Bloco Operatório, este se apresente funcional, com segurança em termos de incêndios, com boas condições de acústica, térmica e de higiene e que se encontre de acordo com as recomendações técnicas para os Blocos Operatórios”, acrescenta Amílcar Gonçalves. O secretário que tutela as obras públicas explica as alterações e o que pretende o Executivo com cada uma das principais mudanças previstas para o Hospital Dr. Nélio Mendonça. Amílcar Gonçalves sublinha a importância da reorganização física dos serviços, informa que serão utilizados materiais apropriados e garante que, no final dos trabalhos, serão visíveis as melhorias, tanto para profissionais, como para utentes. JM

 

 

 

NO BLOCO OPERATÓRIO

 

A intervenção que começa em outubro vai garantir uma efetiva ampliação ao nível do primeiro piso a realizar no local que fica agora por cima do Serviço de Observações das Urgências. O acesso será feito por elevador com espaço para macas.

 

- Passa a ter espaços e percursos mais funcionais com um sistema modular de paredes pré-fabricadas.

 

- As salas de cirurgia, de anestesia e de limpos vão manter os seus espaços, mas serão reorganizadas todas as restantes áreas do primeiro piso para as tornar mais funcionais e com melhores condições de sanidade. Serão criados novos percursos restritos e semi-restritos.

 

- Será ampliada a sala sete, destinada à cirurgia cárdio-torácica para poder acomodar mais equipamentos.

 

- As portas serão substituídas por portas de correr automáticas.

 

- As zonas de desinfeção são abertas para melhor funcionalidade e acessibilidade.

 

A - A área de entrada será reorganizada.

 

Terá um espaço de receção e de controlo da entrada de doentes, anexa à zona de espera.

 

- Será criado um espaço de espera para os utentes da pediatria acompanhados pelos pais.

 

- Será criada uma nova unidade de cuidados pós anestésicos/recobro com capacidade para nove camas. Será criado mais um quarto, com uma cama e um espaço de isolamento também com uma cama. No total, serão 11 camas.

 

Será criado um recobro com capacidade para duas crianças numa alteração que permite ganhar 2 lugares, passando a um total de 13 lugares nesta unidade. - Serão criados dois postos de controlo e de preparação de medicamentos, uma zona de desinfeção. Haverá ainda

 

um posto de enfermagem.

 

- Junto à receção do Bloco Operatório é considerada uma área de circulação para técnicos de saúde.

 

- Serão criados dois gabinetes, um para o médico e outro para o enfermeiro-chefe e uma sala de espera com instalação sanitária de apoio ao recobro das crianças.

 

- Serão ainda construídas duas salas para os relatórios médicos e de enfermagem, zonas abertas para equipamentos e dois espaços para desinfeção de camas e de macas, uma sala de enfermagem e uma sala de pausa com zona de copa.

 

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NAS URGÊNCIAS

 

O objetivo central da intervenção nesta área é o de reorganizar os espaços existentes para os tonar mais funcionais e amplos.

 

- Serão criados novos percursos restritos e semi-retiros e áreas com melhores condições de sanidade e assépticas com separação de zonas limpas e de zonas sujas.

 

- O piso zero, onde funciona agora as urgências, será ampliado. Para isso, será utilizado o terraço que serve agora de cobertura do espaço de gases medicinais, que será reestruturado por forma a acolher um armazém, um espaço para garrafas de gases medicinais e uma área de morgue.

 

- Junto à entrada para o Serviço de Urgências será construído um espaço para transfere de macas.

 

- A sala de espera das Urgências mantém-se junto à entrada, mas será reestruturada e ganha espaço com a diminuição do posto da polícia. Será ligeiramente aumentada a zona técnica.

 

- Os quatro espaços de consultas e a sala de tratamentos das Urgências ficarão no mesmo lugar, mas com novos revestimentos e infra-estruturas.

 

- A sala de tratamentos será ligeiramente ampliada e reestruturada.

 

- Junto à área de tratamentos será criada uma sala aberta para cinco camas e três cadeiras, des localizando a sala de recuperação para oeste. - Será criada ainda mais uma sala aberta para 13 cadeiras, procurando melhorar a capacidade de resposta aos utentes. Com estas alterações, surgem, no total, 21 novos lugares de sala aberta.

 

- Na sala de recuperação será também criada uma arrecadação de limpos com acesso ao exterior.

 

- Os atuais espaços de pequena cirurgia e os balneários existentes vão dar lugar a novos espaços para os serviços de Ortopedia. Mesmo assim, será mantida uma pequena sala de cirurgia, gabinete de apoio com capacidade para três camas, e dois gabinetes médicos e uma sala de espera.

 

- A zona de ortopedia passará a ter uma nova sala de espera, dois gabinetes, uma sala de observação e uma de gessos.

 

- Será também considerada uma sala de descanso para os médicos das urgências e a zona de vestiários para os funcionários do piso será renovada.

 

 Sobre o atual espaço dos gases medicinais serão criados espaços de SO, de cuidados intensivos e de isolamento e uma zona de descanso para enfermeiros, assim como uma sala de registo e um espaço de farmácia.

 

- Será contemplado um elevador de macas que vai ligar este piso ao inferior e à morgue e ao piso superior do Bloco Operatório.

 

- Nas diferentes salas serão considerados postos de controlo e de preparação de medicamentos.

 

- São criadas duas novas saídas de emergência como medida de prevenção em caso de segurança contra incêndios

 

- A zona ampliada, (SO cuidados intensivos e isolamento) será feita através de um novo sistema construtivo em aço leve, modular, flexível, que asseguram altos níveis de eficiência e uma construção mais célere sem recurso a maquinaria pesada.

 

NA MORGUE

 

A intervenção a iniciar em outubro prevê a requalificação da morgue, no piso -1 da zona 1, onde agora estão os gases medicinais.

 

- Todo este espaço sofrerá uma transformação, permitindo ali a colocação de um armazém para o SESARAM, de um espaço para garrafas de gases medicinais e de um espaço de morgue, com duas instalações sanitárias de apoio.

 

- Junto a estes espaços localiza-se o elevador para macas que ligará este piso ao piso das Urgências e ao piso do Bloco Operatório. JM

 

In “JM-Madeira”