De acordo com os dados, registaram-se 226 óbitos de crianças com menos de 1 ano (menos 56 do que o registado em 2016). A taxa de mortalidade infantil foi de 2,6 óbitos por mil nados vivos (3,2 em 2016), a segunda mais baixa observada em Portugal.

 

Portugal registou, em 2017, o valor mais baixo desde que há registo de óbitos de crianças com menos de 1 ano, segundo as “Estatísticas Vitais” do Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

De acordo com os dados, registaram-se 226 óbitos de crianças com menos de 1 ano (menos 56 do que o registado em 2016).

 

A taxa de mortalidade infantil foi de 2,6 óbitos por mil nados vivos (3,2 em 2016), a segunda mais baixa observada em Portugal. O valor mais baixo desta taxa registou-se em 2010, com 2,5 óbitos infantis por mil nados-vivos.

 

No contexto da União Europeia, em 2016, ano para o qual existe informação mais recente, Portugal ocupava a 12.ª posição no ‘ranking’ dos países da UE28, com uma taxa de mortalidade infantil de 3,2‰, abaixo da média europeia que foi 3,6‰.

 

A estatística do INE revela também que a população em Portugal diminuiu em 2017, pelo nono ano consecutivo, uma vez que o número de mortes continua a ser superior ao de nascimentos.

 

Em 2017, nasceram com vida (nados-vivos) 86.154 crianças de mães residentes em Portugal, menos 972 crianças relativamente ao ano anterior, o que representa um decréscimo de 1,1%.

 

Do total de nados-vivos, 44.072 eram do sexo masculino e 42.082 do sexo feminino.

 

Em 2017, a proporção de nados-vivos nascidos “fora do casamento” aumentou para 54,9% (52,8% em 2016 e 41,3% em 2010), representando, pelo terceiro ano consecutivo, mais de metade do total de nascimentos.

 

Do total de nascimentos, 65,4% diziam respeito a mães com idades entre os 20 e os 34 anos, 32,1% a mães com 35 e mais anos e 2,5% a mães com menos de 20 anos.

 

Entre 2010 e 2017, registou-se um decréscimo de 1,5 pontos percentuais (p.p.) na proporção de nascimentos cujas mães tinham idades inferiores a 20 anos e também um decréscimo de 8,8 p.p. na proporção de nascimentos relativos a mães com idades entre os 20 e os 34 anos de idade.

 

Em contrapartida, verificou-se um aumento de 10,3 p.p. na proporção de nados-vivos de mães com 35 e mais anos de idade.

 

Já no que respeita aos óbitos de pessoas residentes em território nacional os dados revelam que morreram 109.586 pessoas, representando uma redução de 0,9% (menos 987 óbitos) face a 2016.

 

Do total de óbitos, 54.987 foram de homens e 54.599 de mulheres.

 

A maioria dos óbitos ocorreu em idades avançadas: do total de óbitos de residentes em Portugal registados em 2017, 85% são respeitantes a pessoas com 65 anos e mais anos e mais de metade do total (58,6%) corresponderam a óbitos de pessoas com 80 e mais anos.

 

A mortalidade apresenta um padrão geral sazonal, com valores mais elevados nos meses de inverno e mais baixos na primavera e no verão.

 

Em 2017, o mês de janeiro foi aquele em que se verificou o maior número de óbitos, contrariamente ao ano anterior, em que o maior número de óbitos se registou no mês de dezembro.

 

In “Saúde Online”