A Direção Regional de Estatística regista redução de óbitos em 2017
As últimas estatísticas demográficas indicam que, em 2017, houve 1.960 nados-vivos e 2.513 óbitos na Madeira, resultando num saldo natural negativo de 553 indivíduos - inferior ao registado em 2016 (-756 indivíduos).
De acordo com a Direção Regional de Estatística (DREM), as 1.960 crianças nascidas em 2017 traduzem um aumento de 5,5% relativamente a 2016 (1.858 nados-vivos).
“Das crianças nascidas neste ano, 51,0% eram do sexo masculino, representando uma relação de masculinidade à nascença de 104%, ou seja, por cada 100 crianças do sexo feminino nasceram cerca de 104 do sexo masculino”, adiantou a DREM.
Dos nascimentos ocorridos em 2017, 54,3% ocorreram fora do casamento: 55,1% de pais que viviam em coabitação e 44,9% de pais que não viviam em coabitação. No que respeita à idade das mães, a DREM observou que 34,4% dos A nados-vivos eram descendentes de mulheres com menos de 30 anos de idade.
Por seu turno, as mães com idades compreendidas entre os 30 e os 34 anos foram responsáveis por 32,9% dos nascimentos averbados neste ano, não havendo registo de nados-vivos de mães com menos de 15 anos.
A DREM avançou que a proporção de nados-vivos de mães com 40 ou mais anos apresentou um aumento, passando de 7,0% em 2016 (130 nados-vivos) para 8,4% em 2017 (164 nados-vivos).
Em relação aos óbitos, os 2.513 averbados em 2017 correspondem a menos 101 óbitos do que em 2016 (2.614 óbitos). “Da totalidade de óbitos registados, 93,9% ocorreram em indivíduos com 50 ou mais anos, sendo 63,1% em indivíduos acima dos 75 anos. O número de óbitos atingiu o valor mais elevado no mês de janeiro (243 óbitos) e o valor mais baixo no mês de julho (170 óbitos)”, indicou.
Também neste ano, ocorreram sete óbitos de crianças com menos de um ano (mais dois do que 2016) e um óbito fetal de mãe residente na Região (dois em 2016).
Em consequência, a taxa de mortalidade infantil fixou-se em 3,6 óbitos por mil nados-vivos (2,7 em 2016).
No mesmo período, realizaram-se 962 casamentos, o que representa um aumento de 11,7% relativamente ao ano transato (861 casamentos). Do total de casamentos observados neste período, 97,8% foram celebrados entre pessoas de sexo oposto, sendo que os restantes celebraram-se entre pessoas do mesmo sexo (21 no total).
O número de casamentos atingiu o valor mais alto no mês de setembro (141 casamentos) e o valor mais baixo no mês de março (45 casamentos). Quanto à forma de celebração, 67,4% foram realizados pelo civil e 32,3% pelo rito católico.
In “JM-Madeira”