Mais de cem pessoas estiveram ontem na capela do Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde foi celebrado o Dia Mundial do Doente. Um dia que serviu de reflexão para ambas as partes, doentes de um lado e profissionais de saúde e cuidadores do outro.

Os profissionais de saúde, conforme salientou a diretora clínica do SESARAM, Regina Rodrigues, foram relembrados da sua obrigação de “despir conhecimentos científicos e tecnológicos e colocar, em prol do doente, a sua condição humana”.

Já os doentes, receberam uma mensagem de esperança, ressaltou João Nunes, internado há oito meses com diabetes.

“Se a gente não tem fé em Deus não se tem nada”, salientou João Nunes, cuja doença provocou-lhe a amputação de uma perna.

Uma ocasião que mereceu a presença de representantes das associações 'Acreditar', 'Núcleo Regional da Liga Portuguesa Contra o Cancro' e 'Presença Amiga'.

“Dar afeto e ouvir os doentes que têm muita coisa para dizer” é o intuito da 'Presença Amiga', ressaltou Carmo Melvill de Araújo, representante desta associação, que está à procura de voluntários.

A cerimónia religiosa esteve a cargo de Avelino Lopes. Para além de evocar a mensagem transmitida ontem pelo Papa, o Capelão disse ao JM que os doentes vêm no padre um amigo.

Neste hospital do Funchal, são mais de 30 os pedidos que o Capelão recebe mensalmente, para efetuar o Sacramento da Unção.

In “JM-Madeira”