A Unidade dos Cuidados Paliativos do Serviço de Saúde da RAM, realizou nos últimos dois anos, 2626 consultas domiciliárias de cuidados paliativos. Trata-se de uma consulta especializada concretizada pelos profissionais de saúde diferenciados afectos à unidade (médicos e enfermeiros) do SESARAM.

A consulta domiciliária no âmbito dos cuidados paliativos visa preservar e garantir a melhor qualidade de vida do doente até à morte satisfazendo as suas necessidades individuais, com dignidade e respeito. Esta modalidade de prestação de cuidados humaniza os serviços prestados ao utente, familiares e/ ou cuidadores nesta fase de fim-de-vida em que o doente se encontra em intenso sofrimento.

Esta consulta já existe há 2 anos e beneficia muitos utentes um pouco por toda a Região. Faça sol, ou faça chuva, os profissionais de saúde vão ao encontro daqueles que mais precisam. Na sua mala, levam alguns instrumentos de apoio à consulta mas também há espaço para uma palavra de conforto e carinho para os utentes.

Durante estes dois anos de actividade os dados revelam um balanço positivo, foram contabilizadas 1160 consultas de enfermagem, 1466 consultas médicas, num total de 2626 consultas domiciliárias.

Importa relembrar que a Consulta Domiciliária de Cuidados Paliativos está integrada na Unidade de Cuidados Paliativos do SESARAM, inaugurada no dia 8 de outubro de 2012, com o objectivo de prestar cuidados a pacientes com doenças incuráveis, no sentido de prevenir e aliviar o sofrimento dos utentes e seus familiares, para que possam alcançar a melhor qualidade de vida possível.

A Unidade de Cuidados Paliativos do SESARAM é formada por uma equipa multidisciplinar, constituída por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, assistentes operacionais, entre outros, que abordam os problemas associados às doenças que ameaçam a vida, prevenindo e suavizando o sofrimento através da identificação precoce e avaliação minuciosa da dor e de outros sintomas físicos, psicológicos e sociais.

A Unidade de Cuidados Paliativos do SESARAM foi a primeira do país a ser reconhecida com o nível de acreditação internacional, na sequência do processo de acreditação, desenvolvido pelo Departamento da Qualidade, da Direcção-Geral da Saúde, baseada no Modelo ACSA.

In “Diário de Notícias”