O direito a um futuro saudável para as mulheres. É por aqui, por esta mensagem, que as entidades que preparam o Dia Mundial da Diabetes, que se assinala na terça-feira, 14 de novembro, querem ir. Um mote que tem lugar no ano em que se olha em particular para a doença e para a forma como ela é vivida pelo sexo feminino.
A doença atinge contornos particularmente importantes na mulher, tendo em conta que um em cada seis partos é afetado pela diabetes gestacional e que esta aumenta o risco de, mais tarde, a mulher vir a sofrer de diabetes tipo 2.
Dados do Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes, publicado em 2016, refere que a prevalência da diabetes gestacional em 2015 foi de 7,2% da população parturiente do Serviço Nacional da Saúde (SNS), registando um acréscimo significativo do número absoluto de casos registados, comparativamente ao ano anterior.
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“Verifica-se ainda que a prevalência da diabetes gestacional aumenta com a idade das parturientes, atingindo os 15,9% nas mulheres com idade superior a 40 anos“, lê-se no documento.
Recorde-se que, apesar das circunstâncias específicas da vida da mulher – que a predispõe para esta condição – Em Portugal, a doença atinge mais os homens (15,9%) do que as mulheres (10,9%). Em todo o mundo, são cerca de 200 milhões as mulheres que sofrem desta doença. Em todo o mundo, são cerca de 200 milhões as mulheres que sofrem desta doença. Por cá, atinge um milhão de portugueses entre os 20 e os 29 anos.
Sociedade, sexo feminino e doença em debate
O Dia Mundial da Diabetes será assinalado com várias iniciativas em Portugal, como a conferência “A Mulher e a Diabetes”, promovida pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), e que abordará temáticas relacionadas com a sociedade, o universo da mulher e a diabetes.
Outra forma de assinalar a efeméride será a iniciativa “Prato Azul – Comer Informado”, no Mercado de Campo de Ourique, com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para hábitos de vida mais saudáveis, nomeadamente na alimentação. A efeméride foi criada em 1991 pela Federação Internacional da Diabetes e com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).
In “Diário de Notícias de Lisboa”