Grávidas são aconselhadas a não viajar para a ilha de Santiago
O Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais (IASAÚDE) replicou ontem o comunicado emitido pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) a aconselhar as grávidas a não viajarem para a ilha de Santiago, em Cabo Verde, e os viajantes que não puderem adiar a viagem a fazer a medicação para a malária.
As indicações da DGS, divulgadas num comunicado disponibilizado no ‘site’ das duas instituições, surgem depois de em Agosto a Organização Mundial da Saúde ter confirmado a ocorrência de um surto de malária na cidade da Praia, ilha de Santiago (Cabo Verde). Se a grávida não puder adiar a viagem, as entidades aconselham a fazer consulta do viajante, uma recomendação que se estende a todos os que viajem para aquela ilha e que deve ser seguida pelo menos quatro semanas antes da partida.
As restantes recomendações da DGS passam pela aplicação de repelentes em adultos e crianças, ao longo do dia, de acordo com as instruções do fabricante e tendo em conta a duração do efeito repelente.
A DGS recomenda ainda os viajantes que regressem de Cabo Verde e apresentem nos seis meses após a chegada sintomas sugestivos de infecção por malária (febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e mal-estar) a contactarem a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou consultarem o médico assistente, informando da viagem.
Na Região, o IASAÚDE recomenda ainda ida à consulta do viajante (pelo menos quatro semanas antes da data de partida) e recorda que este serviço funciona no Centro de Saúde do Bom Jesus e no Hospital dos Marmeleiros.
A malária é uma doença provocada por um parasita que é transmitido aos seres humanos através da picada de mosquitos. Ainda sem vacina, é uma doença de transmissão sazonal, cujo maior período vai de Julho a Dezembro.
In “Diário de Notícias”