Telemedicina no Porto Santo vem permitir:
O Centro de Saúde do Porto Santo passou a estar dotado de uma unidade de cuidados paliativos, com duas camas e uma equipa para prestar esses cuidados em contexto domiciliário.
Ganhou ainda «uma valência muito importante na telemedicina de urgência evitando entre 10 a 11 por cento das deslocações anuais de cidadãos do Porto Santo ao Funchal», como afirmou Miguel Albuquerque. Ontem, o presidente do Governo Regional visitou o centro de saúde e destacou a importância dos cuidados paliativos e da formação que os profissionais de saúde devem ter nesta área. A seu ver, a vocação nesta profissão é determinante.
O governante considerou ainda que a abertura da extensão dos cuidados paliativos e a tele- medicina no Porto Santo são «decisivos para a qualidade de vida dos concidadãos da ilha».
Já Pedro Ramos, secretário regional da tutela, sublinhou que foi dado mais um passo em termos de humanização da Saúde. Lembrou que a saúde é da responsabilidade de todos: utentes, prestadores e decisores. «Dos utentes porque têm de adotar estilos de vida saudáveis. Dos prestadores e decisores porque têm de ter todos os instrumentos à sua disposição para promover a saúde e prevenir a doença».
Pedro Ramos salientou que «a doença terminal tem de ser encarada como natural na nossa curva de vida e, para tal, nós precisamos de ter os profissionais com preparação nesta área, sendo por isso que se criou a unidade de cuidados paliativos»
In “Jornal da Madeira”