Comida enlatada, enchidos. fritos e doces. Mas afinal, o que é seguro comer? Os médicos norte-americanos respondem.
O Dr. Clyde W.Yancy, chefe de Cardiologia do Departamento de Medicina da Northwestern University diz que a melhor dieta abrange uma rotina saudável que conjuga uma alimentação equilibrada com exercício físico, alertando ainda para a questão das porções dos alimentos.
“Não tem só que ver com o que comemos, mas também sobre como consumimos as calorias”, “a moderação provou ser a chave para o sucesso”, disse o médico num artigo publicado no site The Active Times.
No entanto, há alimentos que os cardiologistas recusam. Quais são?
Alimentos processados ou congelados
“Estes contêm produtos químicos, aditivos e conservantes que não são saudáveis”, diz o Dr. Kevin Campbell, cardiologista de renome mundial.
“Os alimentos frescos fornecem nutrientes muito melhores e têm menos calorias. Os alimentos processados contêm frequentemente potenciadores de sabor que são produzidos artificialmente. Além disso, este tipo de alimentos tem uma carga de sódio muito alta “, acrescenta.
Refrigerantes
O dr. Campbell diz que estes produtos “não têm valor nutricional e são muito densos caloricamente. Contribuem para a obesidade”. Refrigerantes diet são, por vezes, piores ainda que o produto original, conclui o médico.
Batatas-fritas de pacote
“São alimentos carregados com calorias, frequentemente fritos e com pouco, ou nenhum, valor nutricional,” refere o mesmo médico.
As batatas fritas também caem na categoria de alimentos que estão são muitas vezes feitas com olestra, um substituto de gordura que se junta às vitaminas A, E, D e K e carotenóides, que são nutrientes antioxidantes, e esvazia-os para fora do corpo.
Comida frita
“Não há razão para comer fritos”, diz Dr. Yancy. “Não há absolutamente nenhum beneficio cardiovascular”. Mal começa a fritar alimentos, o óleo torna-se cancerígeno. As gorduras ‘trans’ que compõem estes alimentos causam inflamações no corpo, aumentam o colesterol e entopem e endurecem as artérias.
Álcool a mais
“Pequena quantidade de vinho – um copo por noite no máximo – pode ser benéfico”, diz Yancy. “Mas não mais.”
O álcool pode desencadear sintomas de fibrilação arterial (arritmia), o que aumenta o risco de acidente vascular cerebral em cinco vezes. O consumo excessivo de álcool impede o fígado de produzir materiais que auxiliam a coagulação do sangue.
Bacon
O bacon tem muita gordura, alerta David Fischman, co-diretor do Laboratório de Cateterismo Cardíaco na Universidade Thomas Jefferson. Além disso, os nitratos que ajudam esses alimentos a manter a cor durante mais tempo, fazem mal ao corpo pois podem converter-se em substâncias químicas cancerígenas, de acordo com o CDC.
Enchidos
Estas carnes processadas contêm muito sódio e gordura, diz Fischman.
“O peru é menos gordo, mas tem muito sal”, o que quer dizer que um consumo elevado pode conduzir à hipertensão e danificar os vasos sanguíneos, entre outros problemas de saúde.
Cachorros quentes
“Eles não devem ser um alimento básico para ninguém”, diz o Dr. Fischman. São muito processados e têm muito sal.
Comida enlatada
“Qualquer alimento conservado numa lata contém níveis muito altos de sódio, porque é com isso que preservam a comida”, refere Fischman. “É sempre melhor comer alimentos frescos”.
Doces
“O açúcar refinado é tóxico para o corpo, especialmente se consumido em grandes quantidades já que provoca picos de insulina, que levam ao aumento de peso “, diz Fischman. Os níveis de ‘mau’ colesterol também sobem.
Comida de Microondas
Estes alimentos são maus e inserem-se, segundo Fischman, na categoria “qualquer coisa numa caixa”. Em geral, “são preservados com muito sódio e muito ricos em calórias.”
Bebidas energéticas
“Não é bom, especialmente pior quando misturado com álcool”, alerta o especialista. As bebidas energéticas têm demasiada cafeína, uma das drogas legais mais perigosas, que origina pressão alta e ritmo cardíaco acelerado, acrescenta Fischman.
In “Económico”