Hospital dos Pequeninos da Madeira pretende desmistificar os profissionais de bata branca

 

1.000 crianças irão passar pela primeira edição do Hospital dos Pequeninos da Madeira. De 17 a 21 de julho, no Museu da Imprensa da Madeira (MIM), em Câmara de Lobos, irá decorrer a primeira edição do Hospital dos Pequeninos da Madeira, promovido pela Associação Juvenil de Medicina da Madeira (AJMM).

 

O objetivo é desmitificar o medo que as crianças sentem Apresentação pública do Hospital dos Pequeninos no Museu da Imprensa da Madeira. quando estão perante os profissionais de bata branca, revelou ontem Jaime Abreu, presidente da AJMM. «Será um hospital modelo em que as crianças levam os seus peluches preferidos e dizem que tem uma dor de barriga, ou febre, e no fundo temos de arranjar o tratamento para o peluche para que saia saudável», referiu, sublinhando que ao longo de todo o processo os mais novos têm a oportunidade de conhecer as várias estruturas da unidade hospitalar.

 

Nesta primeira edição, as estimativas apontam para as mil crianças, entre os quatro e os oito anos que irão passar por esta experiência.

 

A apresentação oficial do projeto aconteceu ontem à tarde, no Museu da Imprensa da Madeira, e contou com a presença do secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, com o secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, e com o presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, Pedro Coelho. 

 

 «Humanização» dos médicos é fundamental

 

Pedro Ramos, secretário regional da Saúde, disse ontem que o projeto Hospital dos Pequeninos da Madeira pretende desmontar os receios que as crianças sentem ao contactarem com as estruturas de saúde.

 

«O medo da primeira “pica”, do primeiro tratamento da dor de dentes, da urgência quando têm uma dor de barriga... tudo isso, em conjunto, vamos tentar desmistificar», realçou Pedro Ramos, vincando que a iniciativa deste projeto promovido pela Associação Juvenil de Medicina da Madeira (AJMM) é louvável. «A humanização destes jovens é um exemplo para todos nós», assinalou.

 

Nesta mesma ótica, Jorge Carvalho, secretário regional da Educação, disse que a «humanização e as lógicas da cidadania participativa» são importantes e são adquiridas fora das instituições de ensino.

 

«É o associativismo juvenil que vai proporcionar as condições para que estes jovens possam desenvolver as suas ideias e os seus projetos de forma tão positiva na sociedade».

Cláudia C. Sousa

 

In “Jornal da Madeira