Cobertura vacinal é «muito segura e confortável» na RAM; risco de doença é muito reduzido
O risco de propagação de sarampo é muito reduzido. A cobertura vacinal passa dos 95%.
A cobertura vacinal relativa ao sarampo é, na Região, «muito segura e confortável». A garantia foi dada ao JM por Ana Clara Silva, vice-presidente do IASAÚDE, que divulgou que a cobertura está «acima dos 95 por cento», conforme foi confirmado no âmbito da avaliação semestral (em junho e em dezembro) que é feita ao Plano Nacional de Saúde, sendo que esta percentagem foi obtida na avaliação mais recente.
Recorde-se que surgiram dois casos de sarampo em Portugal, um importado da Venezuela e outro de uma criança de 11 meses As crianças entre os dois e os 14 anos estão praticamente todas vacinadas. que não tem a idade para ser vacinada».
Quanto à realidade regional, «nós temos a noção exatamente de quais são as melhores cortes de nascimentos (grupos por idades), nomeadamente os meninos com dois anos, sete e 14 anos anos, que melhor ilustram este cenário de segurança». Isso porque, «como a Região tem uma cobertura acima dos 95 por cento, pode-se falar numa taxa com uma imunidade de grupos elevada». O que também significa que «o risco de haver casos isolados de sarampo é muito baixa». Na Madeira, houve apenas um caso de sarampo, mas foi importado de uma turista alemã que não estava vacinada e que desenvolveu os sintomas enquanto estava na ilha, recordou.
Ana Clara Silva referiu ainda que, se a cobertura vacinal for avaliada pelo esquema recomendado pelas idades ideais para a vacina tripla (sarampo, papeira e rubéola), a percentagem já oscila entre os 97 e os 99% de cobertura na RAM.
A responsável lembrou ainda que Portugal voltou a receber o certificado pelo cumprimento do plano nacional para a erradicação do sarampo.
Paula Abreu
In “Jornal da Madeira”