A maioria dos portugueses dos grupos prioritários vacinou-se contra a gripe, não pela primeira vez, com os idosos e os doentes crónicos a invocarem que o fizeram por recomendação dos médicos, revela um inquérito hoje divulgado.
Os dados reportam-se ao relatório final da 8.ª edição do ‘vacinómetro’ da época gripal 2016/2017, da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, com o apoio do laboratório farmacêutico Sanofi Pasteur, que produz vacinas.
Ao todo foram auscultadas 1.500 pessoas residentes no território continental e nas ilhas, das quais 822 mulheres, tendo sido recolhidas respostas de pessoas entre os 60 e os 64 anos, com 65 ou mais anos, doentes crónicos e profissionais de saúde, aos quais é aconselhada a vacinação contra a gripe (grupos prioritários).
A maioria dos inquiridos (57,1%) vacinou-se, sendo que, destes, uma minoria (7,2%) fê-lo pela primeira vez. Mais de metade dos que se vacinaram (55,8%) respondeu a uma recomendação médica.
Os idosos e os doentes crónicos vacinaram-se, sobretudo, por aconselhamento médico, enquanto trabalhadores de hospitais e centros de saúde, em contacto com doentes, o fizeram “no contexto de uma iniciativa laboral”.
Os que optaram por não se vacinar (42,9%) alegaram como argumentos o ser saudável, a falta de hábito e o nunca ficar com gripe.
Lançado em 2009, o ‘vacinómetro’ permite monitorizar a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde.
Fonte: Diário de Notícias