O surto de febre-amarela que atingiu Angola e a República Democrática do Congo, provocando quase 400 mortos nos dois países sobretudo no ano passado, está controlado, disse a directora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África citada pela Lusa.
Além das mortes, quase um milhar foi confirmado estar infectado, e mais de 4300 foram suspeitos nos dois países desde que foram identificados os primeiros casos em final de 2015.
Segundo a OMS, o último caso em Angola foi registado em Dezembro e no Congo não há identificação há seis meses. "Somos capazes de declarar o fim de um dos maiores e mais desafiantes surtos de febre-amarela de anos recentes, graças a uma resposta forte e coordenada das autoridades nacionais, trabalhadores de saúde e parceiros locais", disse à Lusa Matshidiso Moeti.
A OMS diz que mais de 41 mil voluntários e oito mil equipas de vacinação, trabalhando com 56 organizações não governamentais, vacinaram de emergência cerca de 30 milhões de pessoas, uma campanha de tal dimensão que o stock de vacinas esgotou várias vezes, acrescentou a agência.
Fonte: Público