Até 2021, os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica do SESARAM terão a sua situação regularizada, no que toca ao descongelamento de carreiras.

 

Uma decisão do Governo Regional que será atribuída de forma faseada, até 2021, num total de 2 milhões de euros.

 

Os Instrumentos de Regulamentação Coletiva foram assinados esta manhã, após uma negociação intensa entre o Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) e o Governo Regional da Madeira.

 

O descongelamento das carreiras “é um sinal de justiça que foi feito pelo Governo Regional, ao contrário do Governo da República”, e vai trazer como encargo para o Governo Regional cerca de 2 milhões de euros que serão pagos, tal como aos enfermeiros, em 2019 20%, em 2020 40% e em 2021 outros 40%, explicou o secretário regional da Saúde. Pedro Ramos lembrou que "a nível nacional esta situação não está resolvida, nem para os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, nem para os enfermeiros, nem para os psicólogos, nem para os médicos", o que o leva a sublinhar que "estamos num caminho diferente, estamos no rumo certo".

 

Neste momento, o SESARAM conta com 289 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica e está em curso a contratualização de mais 24 profissionais, anunciou o governante. "No final do ano teremos 313 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, o que é extremamente importante para trazer mais segurança e qualidade, visto termos mais técnicos a realizar trabalho", sublinhou ainda, aproveitando a oportunidade para salientar que "estamos num novo ciclo que vai trazer mais desenvolvimento à Saúde na Região", nomeadamente com a construção do novo hospital público.

 

Além disso, Pedro Ramos sublinhou que "o nosso SESARAM cresceu em recursos humanos e na sua qualidade, com mais formação e maior diferenciação, cresceu na melhoria das infraestruturas disponíveis, ao nível do equipamento e da tecnologia, e hoje em dia é um Serviço que pode ser caracterizado como um hospital central". "Temos todas as valências e todas as especialidades. Este crescimento está visível", enalteceu, acrescentando que, em relação à cirurgia de ambulatório, "este ano estaremos em pleno com as quatro salas em funcionamento". “Vamos passar de uma performance de 16% de utilização para mais de 50% porque temos mais profissionais. Agora temos capacidade para fazê-lo", concluiu.

 

Susy Lobato

 

In “JM-Madeira”