Assegura diretor da unidade de Medicina Transfusional

 

O responsável pela Unidade de Sangue e Medicina Transfusional do SESARAM, lembrou ontem, na sessão comemorativa do Dia do Doador, que a dádiva é “anónima, benévola e voluntária” e afirmou que “o sangue doado fica em boas mãos”.

Segundo Bruno Freitas, a Região tem sido “autossuficiente e autossustentável em sangue e componentes sanguíneos” e que “nenhum doente alguma vez deixou de ser tratado por falta de sangue”. Contudo, alerta, que a autossuficência é dinâmica e por isso requer uma permanente vigilância e proatividade, motivo que leva à realização de campanhas, à abertura do serviço às pessoas, entre outras iniciativas.

 

No evento, foram homenageados os dadores mais regulares, entre os quais, aqueles que já atingiram as 100 dádivas, como foi o caso de Rui Nelson Fernandes a quem foi dada a oportunidade de partilhar o seu testemunho com a plateia. Lembrou que foi há 36 anos, por ocasião do nascimento do filho prematuro, que deu sangue pela primeira vez e nunca mais parou, entendendo que pode estar a contribuir para salvar uma vida. Aproveitou a presença do presidente do Governo Regional, do secretário regional da Saúde e demais entidades da tutela, para dar os parabéns ao Banco de Sangue e para dizer “que a Saúde na Região não está tão mal quanto se apregoa”.

 

Miguel Albuquerque expressou o seu “profundo agradecimento a todos os dadores de sangue por toda a generosidade” e agradeceu também a toda a equipa da Unidade de Sangue e de Medicina Transfusional, na pessoa do diretor. Enaltecendo o princípio da dádiva como uma condição essencial à humanização das relações humanas, afirmou que “as sociedades mais civilizadas não são as mais prósperas”, mas aquelas que há maior disponibilidade para “o outro”.

 

In “JM-Madeira”