A secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, referiu que não se deve colocar em causa o “esforço e dedicação” dos trabalhadores da recolha de resíduos.

 

As máscaras e outro material de protecção contra a pandemia de covid-19 devem ser deitados no lixo comum e nunca nos ecopontos de reciclagem, reiterou esta terça-feira o Ministério do Ambiente.

 

Numa mensagem em vídeo divulgada na rede social Twitter, a secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, apelou aos cidadãos para reforçarem “o respeito e o apoio” às pessoas que trabalham na recolha de resíduos e na limpeza urbana, protegendo-os de material que possa estar contaminado. “É importante que todos, com o nosso comportamento, não coloquemos em causa todo o esforço e dedicação destes trabalhadores”, afirmou a governante.

 

No vídeo divulgado nas redes sociais, Inês dos Santos Costa pede que “máscaras, luvas ou lenços” sejam postos no lixo comum e nunca nos contentores de reciclagem que servem para papel, embalagens de plástico ou metal e vidro.

 

A secretária de Estado sublinha que em domicílios onde haja casos de covid-19, todos os resíduos devem ser deitados fora usando “pelo menos dois sacos do lixo até dois terços da sua capacidade”, atados e postos nos contentores do lixo comum.

 

Inês dos Santos Costa apelou a que, se não houver casos, todo o lixo reciclável seja posto nos ecopontos respectivos, respeitando “horários de recolha e capacidade dos contentores”. A secretária de Estado acrescentou que se deve evitar colocar “monstros” como móveis, sofás ou colchões na via pública, indicando que “este é um tempo de emergência e não se pode sobrecarregar a limpeza urbana com este serviço adicional”.

 

A Direcção-Geral da Saúde admitiu na segunda-feira o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com várias pessoas, como medida de protecção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória.

 

A ministra da Saúde, Marta Temido, declarou que as máscaras não cirúrgicas podem ser utilizadas pela população em espaços fechados e com elevado número de pessoas, como supermercados e transportes públicos.

 

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In “Público”