A obesidade é, sem dúvida, um distúrbio nutricional, sendo um grave problema de saúde pública nos países ocidentais que tem crescido de forma exponencial nos últimos anos.

 

A obesidade é, sem dúvida, um distúrbio nutricional, sendo um grave problema de saúde pública nos países ocidentais que tem crescido de forma exponencial nos últimos anos. Ao contrário do que a esmagadora maioria das pessoas pensa, a obesidade não é apenas uma questão de gula juntamente com uma fraca prática de atividade física, mas sim resultado de interações complexas entre fatores quer ambientais quer genéticos. Considera-se um indivíduo com obesidade quando o seu IMC é a partir de 30, sendo que um IMC superior a 24,9 indica-nos excesso de peso (pré-obesidade). A evidência mostra que a obesidade tende a surgir com o aumento da idade (em indivíduos a partir dos 50 anos de idade), sendo as mulheres as que apresentam uma maior prevalência. Sabe-se que quando o consumo de energia iguala ao gasto energético, o peso corporal se mantém, daí a necessidade da atividade física e da alimentação equilibrada andarem sempre de mãos dadas. É essencial “colocar um travão” nesta epidemia de forma a garantir a saúde das populações uma vez que a obesidade induz a incidência de outras doenças como: diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios, dislipidemias (colesterol e triglicéridos elevados) e até mesmo cancro, aspetos que reduzem a esperança média de vida de um indivíduo. A prevenção passa basicamente pela prática regular de atividade física (30 minutos todos os dias) juntamente com uma alimentação equilibrada, para tal basta reger-se pela Roda dos Alimentos. Não podemos deixar de lembrar o quão importante é incutir estas práticas nos mais jovens, de forma a garantir uma rotina saudável na vida adulta. Portanto, é importante considerar a obesidade como um problema sério, sendo uma doença que deve ser controlada e que requer um maior investimento na sua investigação e na implementação de estratégias-chave para minimizar o seu desenvolvimento nas populações. 

Lembre-se que o nutricionista é o profissional de saúde com maior capacidade para ajudá-lo com a sua alimentação.

 

Por: Alison Karina de Jesus - Nutricionista 

 

Fonte: Jornal da Madeira