Desde 2012, altura em que o cidadão passou a poder notificar as reacções adversas a medicamentos, foram participadas ao Infarmed 12.326.

Mais de 12.300 notificações de reacções adversas a medicamentos chegaram, nos últimos cinco anos, ao organismo que regula o sector, com os cidadãos a realizarem apenas oito por cento das participações, segundo uma nota do Infarmed.

 

Nos primeiros nove meses deste ano registaram-se 4.200 notificações de reacções adversas, das quais 1.924 oriundas de profissionais de saúde e utentes e 2.274 da indústria.

 

Desde 2012, altura em que o cidadão passou a poder notificar as reacções adversas a medicamentos, foram participadas ao Infarmed 12.326.

 

Destas, "apenas oito por cento (982) provêm do cidadão", indica o Infarmed, acrescentando que "estes dados indiciam subnotificação de reacções adversas em Portugal pela população".

 

Em 2016 foram notificadas 5.698 reacções adversas a medicamentos. Os dados de 2015 são semelhantes, com 5.690 reacções notificadas.

 

Do total de notificações de reacções adversas no ano passado, mais de 4.400 dizem respeito a reacções consideradas graves.

 

Em termos nacionais, das cerca de 5.700 reacções adversas a medicamentos registadas, mais de 2.700 foram notificadas pela própria indústria e mais de 2.900 pelos profissionais de saúde e também por utentes.

 

O Infarmed está a realizar uma campanha para "sensibilizar a população e os profissionais de saúde para a importância da notificação de suspeitas de reacções adversas a medicamentos".

 

In “Público”